No passado dia 8 de março, a Escola Portuguesa de Díli lançou o “Concurso Literário Ruy Cinatti nasceu a 8 de março”, iniciativaintegrada na programação da Semana da Leitura da Biblioteca Escolar, no âmbito das comemorações do nascimento do poeta Ruy Cinatti. O evento incluiu ainda a apresentação de um vídeo, sobre o percursoprofissional e artístico de Ruy Cinatti, patrono da Escola, valorizando a sua ligação ao povo timorense. Este vídeo foi produzido pela Escola Portuguesa de Díli com acolaboração dos elementos da equipa da Biblioteca, Ana Luísa Falcão, Clara Laginha e Isabel Lourenço e dos alunos Cleiya Sousa, Excélcia Nana, Gonçalo Meirelles, Inês Silva, Mónica Nascimento, Rodrigo Faria, Rosejiza Hei e Zara Sampaio.
O lançamento do concurso, que se destina aos alunos do 3º Ciclo e doEnsino Secundário da EPD e que visa promover a escrita e a expressão literária em língua portuguesa, contou com as ilustres presenças do Embaixador de Portugal,Dr. José Pedo Machado Vieira; do Embaixador do Brasil, Dr. Maurício Medeiros de Assis; do representante do Ministro da Educação, Juventude e Desporto, Embaixador Filomeno Aleixo da Cruz; do Chefe de Gabinete do Ministro da Educação, Juventudee Desporto, Dr. Raimundo Neto;do Diretor Geral do BNU, em representação do Conselho de Patronos da EPD; do Cônsul de Portugal em Díli e da Adida de Cooperação da Embaixada de Portugal.
Nas intervenções da cerimónia oficial, conduzida pelo presidente da CAP da EPD, Dr. Acácio de Brito, destacaram-se a profunda ligação do poeta com a ilha de Timore o seu contributo inestimável na difusão da língua portuguesa e na preservação do património cultural e natural de Timor-Leste.A finalizar este encontro, com todas as precauções inerentes ao contexto pandémico atual, os palestrantes e os convidados foram agraciados com a declamação de poemas de Cinatti, por alunos do10º ano sobre a orientação da professora Helena Barrinha.
O concurso está lançado e espera-se que osjovensescritores, da Escola Portuguesa de Díli, se inspirem nas obras poéticas“Nós não somos deste mundo” e “Timor-Amor”, valorizando-se deste modoa criação literária em língua portuguesa e homenageando-se o poeta que tanto amou Timor: “A ilha de Timor apodera-se de mim quase de súbito e radica os ativismos misteriosos do sangue e da alma… E eu julgo poder vir a viver os anos de vida nova!” (Diário, 1951).
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