Concurso infantojuvenil ”Era uma vez …O Meu Mar”

No âmbito do concurso infantojuvenil ”Era uma vez …O Meu Mar”, temos orgulho em informar que, na categoria de conto, foi atribuída uma menção honrosa aos alunos Gonçalo Canatário e Rodrigo Canatário a frequentarem o 6º C, com a participação de “Rei Maquiavel”.

Na categoria de ilustração foi atribuída uma menção honrosa à contribuição da aluna Jusuinha Reis, a frequentar o 6ºA.

Esta iniciativa foi promovida pela “Somos! – Associação de Comunicação em Língua Portuguesa” (Somos – ACLP), com o objetivo de promover o gosto pela leitura e escrita em língua portuguesa entre os alunos de escolas de países e regiões lusófonos, bem como apelar à criatividade e imaginação na realização de ilustrações dos respetivos contos.

Apadrinharam este concurso o conhecido escritor angolano Ondjak e o famoso cartoonista português António Antunes, cabendo-lhes a classificação final dos melhores contos e ilustração em conjunto com o júri da Somos.

Parabéns a todos!


“O meu Mar”

Era uma vez um Rei que se chamava Maquiavel. O Rei Maquiavel era muito ambicioso, egoísta, arrogante e prepotente (achava-se o melhor de todos).
O Rei sempre dizia que preferia ser temido do que ser amado.
E como o Rei Maquiavel era muito ambicioso e egoísta, queria o Mar só para ele: então ele convocou os seus súbditos, para os informar o que tinha decidido. Ele queria encontrar um tesouro, tesouro esse que era o Segredo do Mar. Ele chamou dois dos melhores guerreiros que ele tinha no reino e o seu primo. Um deles era o Jiko que representava a água. O seu olhar era intimidador e feroz, era alto, forte, dominava bem a espada e a armadura dele era inquebrável. O outro era o Zocho que representava o fogo e a sua respiração era uma arma mortal (ele conseguia segurar a respiração por muito tempo). Era alto, dominava bem a lança e o escudo e o primo do Rei Maquiavel era o Argos. Ele era inteligente, mas era um lutador fraco. Então, o Rei Maquiavel convocou o Jiko, o Zocho e o Argos para encontrarem o tesouro. Quem encontrasse esse tesouro seria o dono do Mar. Assim sendo, os três escolhidos pelo Rei foram em direção a Sul, navegando o Oceano no seu barco chamado Zarpar.
Navegaram até que encontraram uma ilha misteriosa que tinha o nome de Ilha da Morte, porque todos que chegassem a essa ilha desapareciam. A ilha tinha um formato estranho e quando se aproximaram, a ilha ficou envolta em nevoeiro e à volta dela havia muitas rochas e era difícil passar pelas mesmas, até que encontraram uma passagem muito estreita e quando chegaram à margem viram que havia uma montanha enorme cujo formato era o de uma caveira.  Lá dentro morava uma tartaruga muito sábia que se chamava Uguei, que lhes deu um mapa para um templo subaquático onde ficava o tesouro. Assim, os três seguiram o seu rumo em busca do tesouro.
Quando chegaram ao templo, o Deus Poseidon, o Deus do Mar, não gostou e enviou um monstro meio tubarão meio humano de quarenta metros de altura para os impedir de roubar o tesouro. O Jiko e o Zocho combateram esse monstro para defender o Argos.
O combate demorou aproximadamente três a quatro horas e o Jiko e o Zocho, apesar de feridos, conseguiram derrotar esse monstro. Quando entraram no templo, o tesouro que procuravam era um colar com o Coração do Mar.
Os três, após voltarem ao seu reino, entregaram o colar ao rei.
O Rei Maquiavel ficou muito feliz e porque o Mar agora já era dele deu-lhe o nome de O Meu Mar.
 
Gonçalo Canatário – 6ºC
Rodrigo Canatário – 6ºC

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