A inesperada partida para a casa do Pai de D. Basílio do Nascimento, causa-nos tristeza e um sentimento de perda, irá seguramente causar-nos muita falta. Neste momento de dor, provocada pela Sua partida, uma palavra de agradecimento pelo seu exemplo de Pastor. Recordo, já com saudade, a sua bonomia e a sua forma elegante de contador de boas estórias, sejam elas alentejanas, parisienses ou timorenses. Pairava a alegria do Senhor. Em nome da Escola Portuguesa de Díli os nossos sentidos pêsames e condolência à família e a toda a comunidade de quem foi Pastor. Até sempre. Paz à sua Alma. Acácio Azevedo de Brito
A Associação Canguru sem Fronteiras é uma associação de carácter internacional com o objectivo de promover a divulgação da matemática elementar e é responsável pela organização anual do Concurso CANGURU·MATEMÁTICO em todos os países participantes. Este concurso pretende estimular e motivar o maior número possível de alunos para a matemática e é um complemento a outras actividades, tais como olimpíadas. Em Portugal, a organização deste concurso está a cargo do Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, com o apoio da Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM). Objetivos Estimular o gosto e o estudo pela Matemática. Tentar que os alunos se divirtam a resolver questões matemáticas e percebam que conseguir resolver os problemas propostos é uma conquista pessoal muito recompensadora. Permitir que os alunos descubram o lado lúdico da disciplina. Sobre o concurso O Concurso consiste numa única prova. O Concurso Canguru de 2021 realiza-se no dia 22 de Outubro de 2021(sexta-feira). O Concurso apresenta-se em oito categorias, de acordo com as idades dos alunos: Categoria Mini-Escolar: nível I (para alunos do 2º ano de escolaridade); nível II (para alunos do 3º ano de escolaridade); nível III (para alunos do 4º ano de escolaridade); Categoria Escolar (para alunos dos 5º e 6º anos de escolaridade); Categoria Benjamim (para alunos dos 7º e 8º anos de escolaridade); Categoria Cadete (para alunos do 9º ano de escolaridade); Categoria Júnior (para alunos dos 10º e 11º anos de escolaridade): Categoria Estudante (para alunos do 12º ano de escolaridade). A prova consiste num questionário de escolha múltipla de várias questões de dificuldade crescente. As provas são individuais com duração de 1h30min. Não é permitido o uso de máquinas de calcular ou de computador. Os alunos respondem a 15, 24 ou 30 questões de escolha múltipla com dificuldade crescente (mediante o tipo de prova). A pontuação máxima na categoria Mini-Escolar nível I é 75 pontos, nas categorias Mini-Escolar nível II, Mini-Escolar nível III e Escolar é 120 pontos e nas outras categorias é 150 pontos. Os alunos começam com uma pontuação de 15 pontos na Categoria Mini-Escolar nível I , com 24 pontos nas Categorias Mini-Escolar nível II, Mini-Escolar nível III e Escolar e com 30 pontos nas restantes categorias. Por resposta errada serão penalizados em 1/4 da pontuação da questão. A categoria Mini-Escolar nível I é constituída por cinco questões de três pontos, cinco questões de quatro pontos e cinco questões de cinco pontos. As categorias Mini-Escolar nível II, Mini-Escolar nível III e Escolar têm oito questões de três pontos, oito questões de quatro pontos e oito questões de cinco pontos. As restantes categorias têm dez questões de três pontos, dez questões de quatro pontos e dez questões de cinco pontos. Um pouco de história No início dos anos 80, Peter O’Holloran, professor de matemática em Sydney, inventou um novo tipo de Concurso Nacional em escolas australianas: um questionário de escolha múltipla. Este concurso foi um enorme sucesso na Austrália. Em 1991, dois professores franceses (André Deledicq e Jean Pierre Boudine) decidiram iniciar a competição em França com o nome Canguru (“Kangourou”) para prestar homenagem aos seus amigos australianos. Na primeira edição, participaram 120 000 estudantes, atraindo a atenção dos países vizinhos. Em Junho de 1993, o Conselho de Administração do Canguru (“Kangourou”) Francês convocou um encontro europeu em Paris e sete países decidiram adotar o mesmo concurso. Em Junho de 1994, em Estrasburgo, no Conselho Europeu, a Assembleia Geral dos representantes de 10 países europeus (Espanha, França, Grã-Bretanha, Hungria, Itália, Moldávia, Polónia, Rússia e Eslovénia) decidiram a criação do “Canguru Matemático sem Fronteiras”. Atualmente, a associação conta com representantes de 42 países e mais de 5 milhões de participantes em todo o mundo. Portugal participou pela primeira vez em 2005 no Canguru Matemático sem Fronteiras.
Discurso do Presidente da CAP, Dr. Acácio de Brito Excelências, Senhor Embaixador de Portugal, Dr. José Pedro Machado Vieira Senhoras e senhores professores Senhoras e Senhores funcionários Pais e Encarregados de Educação Estimadas alunas e alunos De modo preambular, permitam-me congratular-me com a decisão governamental da RDTL, que permite ao abrigo da Circular n.º 387/DGEE/MEJD/IX/2021, verificadas as condições previstas, a reativação do ensino presencial. Quero, também, neste primeiro momento prestar público agradecimento pelo trabalho de missão, abnegação pessoal e profissional de todos aqueles que num momento muito difícil dizem, estamos aqui, permitindo que hoje todos nós possamos desenvolver o nosso mister e, que esta nossa escola possa dar cumprimento à sua atividade primeira, dando cumprimento de uma obrigação basilar, Manter a Escola Portuguesa de Díli um espaço de referência da língua e da cultura portuguesas, exigente nos propósitos, qualificante e qualificadora dos recursos humanos. Se o desiderato primeiro, a promoção e difusão da língua e da cultura portuguesas, bem como dos laços linguísticos e culturais entre Portugal e Timor-Leste, a contribuição para a promoção socioeducativa dos recursos humanos proporcionando uma formação de base cultural portuguesa, deve constituir um objetivo estratégico. Excelências, Caros amigos A cada um se deve um pouco, muito do que é hoje a Escola Portuguesa de Díli. Estas rotinas também são parte da identidade da nossa Escola e encerram em si o desafio da continuidade na ambição de construir uma comunidade educativa de qualidade a que todos se orgulhem de pertencer. E boas rotinas, a exemplo, a publicação da nossa revista Tempo, que convidamos cada um de Vós a fazer uma leitura de um espaço literário feito por nós, mas em serviço da língua e culturas portuguesas, cumprindo-se o desiderato da lusofonia. Num segundo momento, um sentido bem-vindo a todos, mormente todos aqueles que iniciam nesta hora funções na nossa Escola Portuguesa de Díli e aos que regressam à nossa Escola. Minhas Senhoras, meus senhores A situação pandémica que vivemos veio reforçar a importância dos professores na educação das crianças, jovens e adultos. Os desafios diários, os novos modelos de viver e sentir os espaços escolares, as novas experiências pedagógicas, exigiram aos docentes a capacidade de se reinventarem, no qual todos têm vindo a desenvolver um trabalho inexcedível, dando resposta às diferentes realidades. Hoje, queremos enaltecer o trabalho dos docentes e o papel crucial que desempenham para uma educação inclusiva, equitativa, sustentável e de qualidade para todos. Minhas Senhoras, meus senhores Esta nossa comunidade educativa é constituída maioritariamente por timorenses, com cerca de 300 crianças a frequentar a EPE e 800 alunos que frequentam desde o 1.º ano ao 12.º ano. Com uma lista de espera de cerca de 500 crianças e alunos. Como já anteriormente afirmado, é a esta comunidade educativa, empenhada e promotora – num clima afável e colaborativo – de valor acrescentado para Díli e Timor-Leste, porque sustentada em relações profissionais e laços de solidariedade entre todos os atores educativos, que se renova o desafio de assumir a responsabilidade de exigir e construir para a Escola Portuguesa de Díli um ensino de qualidade. Mas consideremos, a educação não numa dimensão abstrata, mas com seres humanos concretos. É uma das especificidades substantivas das Escolas Portuguesas no Estrangeiro, em particular esta nossa em Timor-Leste, mantermos estima e consideração pela nossa casa, segundo Pessoa “Minha Pátria é a Língua Portuguesa”, e, nós plasmamos, a nossa casa comum é a língua, com nuances e linguarejares diferenciados, mas sempre Língua Portuguesa. Escola multidisciplinar, inclusiva e determinante num futuro que não renegando o passado se constrói neste presente tão incerto. Porque procuramos compreender o meio envolvente e os anseios e expectativas dos jovens e das suas famílias, esta comunidade educativa organiza a sua oferta educativa, contextualizada e personalizada. Com sentido. Espera-se agora que seja geradora de intervenções educativas adequadas, indutoras de um processo formativo de melhor qualidade! Neste ano letivo de 2021/2022, atípico e excecional pelo tempo pandémico que vivenciamos, mas na senda dos anteriores, requer a conjugação de vontades e esforços no sentido de dotar a Escola Portuguesa de Díli de uma maior capacidade de resposta aos problemas que se nos colocam e procurar uma melhor integração dos nossos alunos no meio em que se movimentam, perspetivando o sucesso desejado. Com o empenho, disponibilidade, entrega e aposta na qualidade de todos, vamos continuar a rever-nos, com orgulho, na Escola Portuguesa de Díli que todos ajudamos a construir, com um agradecimento especial, ao nosso Embaixador, José Pedro Machado Vieira e em V.ª Ex.ª, um cumprimento a toda a sua equipa pelo apoio substantivo, sempre, mas sempre, presente. Obrigado. Disse. Díli, 20 de setembro de 2021 Discurso do Sr. Embaixador de Portugal, Dr. José Pedro Machado Vieira Ex.mo Senhor Ministro da Educação, Juventude e Desporto, Ex.mos Membros do Conselho de Patronos da Escola Portuguesa Ruy Cinatti, Ex.mo Senhor Diretor da Escola Portuguesa Ruy Cinatti, Ex.mos Encarregados de Educação, Ex.mos senhores e senhoras aqui presentes, Caros professores e alunos, Quero começar por agradecer o convite para estar presente e por ter a oportunidade de vos dirigir umas breves palavras, nesta cerimónia de abertura do ano letivo 2021/2022. A situação pandémica da COVID-19 que continuamos a viver no presente ano de 2021, tem representado, à semelhança do ano anterior, grandes desafios e retrocessos para o setor da educação, tanto a nível nacional, como a nível mundial. Segundo a UNICEF, as consequências da pandemia estão a gerar uma crise sem precedentes, que terá efeitos nefastos para esta geração de crianças e jovens. Os dados são alarmantes: cerca de 77 milhões de estudantes têm o acesso limitado às instituições de ensino e a conteúdos disciplinares; um em cada três estudantes está sem acesso às aulas de forma remota há mais de um ano e meio; mais de 1,8 biliões de horas em sala de aula já foram perdidas. Perante este contexto, a Escola Portuguesa Ruy Cinatti tem envidado todos os esforços para garantir o acompanhamento dos seus alunos, desde o nível da educação pré-escolar ao último ano de escolaridade. A Escola tem procurado aperfeiçoar
Feira do livro novo e usado em colaboração com as editoras/livrarias locais.