Decorreu, no passado dia 13 de julho de 2021, na Biblioteca Escolar, a entrega de prémios e certificados aos alunos que participaram nos concursos “Ruy Cinatti nasceu a 8 de março” e “A Poesia das Profissões”, e no jogo “GlóriNet EPD Segura”, atividades promovidas pela BE, ao longo deste ano letivo. Para além dos alunos vencedores, estiveram presentes na cerimónia professores, pais, encarregados de educação e alguns alunos. Os diplomas foram entregues pelo Senhor Presidente da CAP, Acácio de Brito, pelo Subdiretor da CAP, Paulo Gonçalves e pela Assessora da CAP, Margarida Oliveira.
Nesta Páscoa, apesar de estarmos todos a trabalhar online, não podíamos deixar de partilhar os trabalhos que as turmas C, do quinto ano, A, B e C do sexto ano fizeram, no âmbito desta época festiva, nas aulas de Educação Visual e Educação Tecnológica, com a orientação da professora Susana Vieira. Estes trabalhos resultam de um esforço de equipa e entreajuda em que todos contribuíram e no qual todos sentem muito orgulho em ter terminado.
Este projeto, foi realizado entre a Escola Portuguesa de Dili e a Escola EB2,3 de António Feijó, em Ponte de Lima, com a coordenação da professora Flor Gomes e trabalho do Conselho de turma e alunos da turma A do 7º ano.Este trabalho faz parte do PCT da turma, onde o principal objetivo foi estudar e dar a conhecer o património imaterial, material e cultural de Timor. Construiram-se objetos artísticos de património timorense “Uma Lulik” nas aulas de Educação Visual e realizou-se um vídeo com a apresentação dos alunos da turma, a apresentação geográfica de Timor, a apresentação da Lenda de Timor e de uma parte do património de Timor, “Uma Lulik”, assim como os trabalhos realizados pelos alunos. Da Escola de Ponte de Lima recebemos também o vídeo que nos conta a Lenda do Rio Lethes, ou, Rio do Esquecimento. Escola Portuguesa de Díli Escola EB2,3 de António Feijó – Ponte de Lima
Realizou-se no passado dia 19 de fevereiro, o lançamento da edição n.º 10 da Revista Tempo da Escola Portuguesa de Díli, cujo tema foi a Comemoração dos 75 anos das Nações Unidas. Com a presença do Senhor Embaixador de Portugal em Díli, José Pedro Machado Vieira, do ex-Presidente e Prémio Nobel da Paz, José Ramos-Horta, da Senhora Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação do Governo da República Democrática de Timor-Leste, Adalzija Albertina Xavier Reis Magno, do Dr. Bruno Lencastre, da UNDP, dos membros do Conselho de Patronos da escola e outras individualidades timorenses e portuguesas, bem como de inúmeros professores da escola e elementos da comunidade Diliense, a cerimónia de lançamento da mais recente edição da Revista Tempo decorreu com enorme elevação, projetando, mais uma vez, a qualidade das iniciativas da Escola Portuguesa de Díli assim como a promoção e divulgação da língua e cultura portuguesas. DISCURSO DO PRESIDENTE DA CAP, ACÁCIO DE BRITO Exmo. Senhor Embaixador de Portugal e em si um cumprimento a toda a comunidade portuguesa Exmo. Senhor Presidente Ramos-Horta e em si um cumprimento especial a todos os timorenses e ao mundo, enquanto Nobel da Paz Exma. Senhora Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, cumprimentando deste modo, também, a diáspora timorense Exmo. Senhor representante do Brasil, cumprimentando em si toda a comunidade lusófona Exmo. Senhor Dr. Bruno Lencastre, da UNDP, e em si o cumprimento a todas organizações parte do universo da UN Exmos. Membros do Conselho de Patronos e em vós um cumprimento a toda a comunidade da nossa escola Excelências e Ilustres convidados Distintos docentes Minhas senhoras, meus senhores Estimados amigos Hoje lançamos o número 10 da nossa revista Tempo. Este é o Tempo, afirmação da nossa Poeta Sophia de Mello Breyner Andresen para nos associarmos às celebrações dos 75 anos das Nações Unidas. Este é o tempo, sempre tempo de recordar que desde a nossa chegada em 2015, conseguimos fazer publicar esta revista da EPD, versando sempre temas que importam ao cumprimento da missão da Escola Portuguesa de Díli: a defesa da língua e cultura portuguesas neste espaço do sudeste asiático, lugar onde se cumpre e se vivencia o espírito da lusofonia que das américas à áfrica e europa se completa neste espaço encantante e encantador da ásia, Timor-Leste. Revista feita pelos nossos professores, alunos, funcionários e pais em que também prestamos contas do trabalho realizado e a realizar. Neste sentido, Tempo é, também de pessoalizar agradecimentos, aos docentes, Susana Vieira, Anabela Santos, Fátima Alves, Isabel Salsinha, Manuela Mora e Eduardo Fernandes pela edição deste número e, o apoio logístico do nosso infatigável Jorge Freitas. Com esta edição, a Tempo, conta com a prestimosa colaboração do nosso embaixador, José Pedro Machado Vieira, a que também se associam o Nobel da Paz José Ramos-Horta, Bruno Lencastre da UNDP, entre outros, professores e alunos, parte da nossa Escola, procurando demonstrar que o caminho do entendimento é desiderato a ser cumprido. Excelências, Minhas senhoras, meus senhores, As Nações Unidas, organismo internacional sucedâneo da Sociedade das Nações, procurou na sua génese a correção de alguns aspetos menos positivos da então organização internacional. Com início promissor fica, no entanto, marcada desde logo com o entendimento diverso das forças vencedoras da 2.ª guerra terminada em 1945. Churchill não perde, todavia, a sua capacidade de interpretar corretamente eventos futuros, como prova o famoso discurso que proferiu em Fulton, no Missouri, sobre a ameaça dos comunistas soviéticos, no qual cunhou a famosa expressão “Cortina de Ferro”. Entendemos por isso, que a Portugal tenha sido vedado o seu acesso ao lado dos países fundadores, por força do bloqueio por parte da então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, lugar onde afinal o sol só brilhava para uns poucos, porque para a maioria, pairava o inferno dantesco de sofrimento humano inimaginável e, que com o seu poder de veto, limitou o apoio claro dos Estados Unidos e Inglaterra a essa nossa legitima pretensão. A 14 de dezembro de 1955, foi finalmente permitido a Portugal, membro fundador da Aliança Atlântica, a adesão a este importante instituto da diplomacia mundial. Excelências, Minhas senhoras, meus senhores, Recordamos no nosso editorial, um momento de relevo para a compreensão do mundo que aí vinha. Em 1958, Adriano Moreira participante na Assembleia Geral de então, em delegação presidida por Paulo Cunha, produz um relatório, dando conta que a partir da década de 60, Portugal teria sérias dificuldades neste areópago. Com base no report seria convidado no início da década de 60 para ministro do Ultramar, onde teria possibilidade de aplicar as reformas que preconizava, convidando mesmo Eduardo Mondlane, futuro presidente da Frelimo, Moçambique e, então quadro das Nações Unidas, do qual era amigo, para procurarem uma solução para o problema colonial português. Impossibilitado de o fazer, na sua plenitude, que obrigava ao reconhecimento das independências pretendidas, abandona o cargo, regressando à atividade de docência sendo Professor Catedrático em inúmeras universidades. Na política portuguesa, o regresso ocorre na década de 80 como presidente do CDS. Em contas simples, a Carta das Nações Unidas preconizava a defesa do fim da perspetiva imperialista europeia. O Professor Adriano Moreira em 1958, percebendo os novos ventos que sopram, entende claramente esse sentido da Carta! Excelências, Minhas senhoras, meus senhores, Nações Unidas! Papel relevante teve nos seus 75 anos, permitindo um espaço de diálogo, muitas vezes de surdos, provocando, salvo melhor e douta opinião, que, não obstante não perscruto, o melhor de si, com a materialização do processo conducente à independência de Timor-Leste. Timor e as suas gentes no quotidiano de uma luta sofrida, no interior e na diáspora, Portugal, que nunca se esqueceu da sua responsabilidade, inscrevendo no seu texto constitucional essa obrigação e as Nações Unidas enquanto espaço e lugar de busca de entendimentos, aparentemente difíceis de encontrar, são a melhor das homenagens a estes seus 75 anos, inteligidas no esforço abnegado e sofrido de tantos, que se materializou no dia 20 de maio de 2002. Dia do nascimento de uma Pátria independente e da idealização
No passado dia 9 de fevereiro de 2021, os professores de Tecnologias de Informação e Comunicação da escola, em articulação com a Biblioteca da Escola Portuguesa de Díli, dinamizaram uma atividade integrada nas comemorações do Dia da Internet + Segura, no âmbito da Cidadania Digital. A atividade consistiu na participação dos alunos num jogo intitulado “GlóriNet EPD Segura”.
No âmbito do Plano de Atividades da Escola Portuguesa de Díli, realizou-se um concurso de Rosas dos Ventos. Esta iniciativa, dos professores da disciplina de Geografia da escola, contou com a participação dos alunos das turmas do 7.º ano de escolaridade. No final, foram selecionados os três melhores trabalhos. A cada um dos alunos premiados foi atribuído um livro e um diploma. Os alunos premiados foram: 1.º – Ana Maria Peloi. 2.º – Yejin Kim. 3.º – Arlésia Amaral. Parabéns a todos os alunos que participaram nesta iniciativa e aos respetivos professores da disciplina de Geografia.
Foi realizada uma formação relativa ao Plano de Prevenção e Emergência da EPD a todas educadoras e todos docentes.