No âmbito do programa de reconhecimento dos melhores professores das escolas timorenses realizado pelo MEJD, a EPD recebeu a visita dos professores vencedores.
A equipa que está a preparar o novo currículo do ensino secundário em Timor-Leste visitou, em trabalho, a nossa escola.
Por ocasião da celebração do 28 de novembro, a professora Márcia Pinto, do FOCO-UNTL e os seus alunos do Curso de Língua Portuguesa nível B1, da Fundação Oriente, lançaram um desafio aos nossos alunos da turma C do 3º ano: criar ilustrações para a canção “Timor”, do grupo Resistência, e apresentá-las durante a interpretação da canção realizada pelos alunos da Fundação Oriente. O professor Ricardo Reis e a sua turma aceitaram o desafio com grande motivação e o resultado final foi apresentado num evento realizado no auditório da Fundação Oriente e que contou com a presença de vários convidados, entre os quais, encarregados de educação.
Dando cumprimento ao regulamento do concurso de desenho e pintura, no âmbito das comemorações do 12 de novembro, os vencedores foram, na categoria dos 1º e 2º anos: – 1.ºPRÉMIO: Eduardo Nunes – 1.ºC; – 2.ºPRÉMIO: Grecia Gusmão – 2.ºD; – 3.ºPRÉMIO: Camilio Camões – 2.ºA. Na categoria dos 3.º e 4.º anos: – 1.ºPRÉMIO: Patrícia Verdial – 3.ºD; – 2.ºPRÉMIO: Cialna Corte Real – 3.ºD; – 3.ºPRÉMIO: Napoleão Cunha – 4.ºB O júri decidiu, ainda, por unanimidade, eleger com MENÇÃO HONROSA, o desenho do aluno Ivander – 1.ºD. Os respetivos prémios serão entregues na festa de Natal, a realizar no final do 1.º Período. PARABÉNS A TODOS OS PARTICIPANTES
O incêndio de Ermera – Liquiçá foi um dos últimos acidentes ambientes que assolou Timor-Leste. Com o objetivo de ajudar as vítimas a recomeçar uma nova fase da sua vida, a turma do 4.º C dinamizou uma angariação de bens na EPD. A comunidade escolar aderiu em massa e foram imensos os donativos que chegaram à escola. As famílias dos alunos do 4.º C deram também o seu precioso contributo, no apoio à iniciativa e, no passado dia 26 de outubro, fez-se a entrega de todo o material que tinha sido angariado. Cerca de 20 famílias residentes na zona mais devastada, suco de Asumano, pertencente ao município de Liquiçá, receberam um enorme cabaz composto por comida, roupa, calçado e material escolar. Os brinquedos foram distribuídos no local, às crianças que se encontravam à nossa espera. Foi um dia marcante que nos deixou a todos de coração cheio. Obrigado por nos terem ajudado a ajudar. Juntos somos mais fortes!
A Escola Portuguesa de Díli irá promover um Concurso de desenho/pintura destinado aos alunos do 1°Ciclo e respetivas famílias de forma a relembrar o dia 12 de novembro – aniversário do massacre de Santa Cruz e celebrar o Dia Nacional da Juventude. Os trabalhos mais relevantes estarão expostos na escola entre os dias 11 e 14 de novembro.
A toponímia (topos: lugar + onoma: nome) é uma ciência auxiliar da História que se dedica ao estudo da origem e etimologia dos nomes dos locais. É um dos ramos principais da onomástica, ciência que também inclui a antroponímia, ou estudo dos nomes das pessoas. Este projeto surgiu do encontro de dois fatores: o programa curricular de História A, integrando a toponímia como uma ciência auxiliar da História, e a realidade constatada na cidade de Díli, cuja toponímia e respetiva sinalética se encontram em renovação. O recente e contínuo crescimento da cidade de Díli constitui um desafio para a organização da sua malha urbanística. Este facto suscitou o enquadramento legal, das entidades governamentais de Timor-Leste designadamente, através da elaboração de uma lista de topónimos para o centro da cidade de Díli, bem com a definição de critérios a que devem obedecer, na sua atribuição ou renomeação, e que orientou, também, a nossa investigação. A oportunidade era imperdível, pois em cada “esquina” as novas placas de cor verde alertaram os nossos sentidos, aguçaram o nosso interesse por saber mais. A metodologia deste projeto pode-se resumir nas seguintes etapas: pesquisar mapas e plantas da cidade de Díli; identificar e selecionar os locais, os bairros, as ruas; organizar as saídas de campo e os respetivos grupos de trabalho; efetuar o registo fotográfico e recolher testemunhos orais, através de entrevistas; recolher a informação complementar, através de fontes escritas, obtidas na Biblioteca, na Internet, e finalmente apresentar a exposição fotográfica na Escola Portuguesa de Díli. Com a colaboração dos nossos professores, com a nossa liberdade criativa e com os telemóveis percorremos a cidade, capturámos registos fotográficos e trocámos conversas com pessoas da comunidade local que nos falaram das ruas da cidade de outrora e das mudanças atuais. As placas toponímicas, como se pode ver nas fotografias, contêm, além do nome atual, a designação toponímica anterior, o que facilitou a concretização do projeto e permitiu constatar a importância da toponímia para identificar heranças do passado histórico e ajudar a compreender o presente. Também quisemos alertar para a necessidade de preservação do património histórico e cultural. Ficou a convicção de que é preciso olhar para aquilo que nos rodeia, de forma mais atenta e perspicaz, para re/descobrir a cidade de Díli. Os alunos das turmas 10º B, 11º B, 11º D e 12º B.
No âmbito do estudo da divisão administrativa de Timor-Leste, os alunos do 3º ano receberam a visita de um dos colaboradores do Sistema Nacional de Cadastro (SNC), numa aula diferente. Cerca de 70 crianças destas turmas, tiveram a oportunidade de situar Timor-Leste no globo, e mais especificamente, na região do sudeste asiático, para além de observarem a geografia da ilha de Timor. Por fim, dentro do território nacional, identificaram os 13 municípios subdivididos em 65 postos administrativos que, por sua vez, contam com um total de 442 sucos e imensas aldeias. Face à idade dos nossos alunos, importou pormenorizar a cidade de Díli. Num mapa em papel deste município cada um dos alunos pode identificar o suco da sua residência.
Realizou-se uma atividade de articulação, no dia seis de novembro, entre as disciplinas de História e de Educação Visual no âmbito da “Evocação do 12 de novembro de 1991: Massacre de Santa Cruz”. Nesta iniciativa, os alunos expressaram, através de desenho livre, as suas emoções após a visualização e breve reflexão sobre um documentário da RTP, cujo tema havia sido previamente analisado na aula de História. Desta parceria resultou ainda, uma exposição dos trabalhos dos alunos e o debate sobre a relevância da memória coletiva e histórica.Esta atividade culminou com uma visita de estudo, no dia treze de novembro, ao Arquivo e Museu da Resistência Timorense, promovida pela disciplina de História e que contou com a ativa colaboração da Diretora de Turma. Os alunos do 8º A ofereceram, em nome da Direção da Escola, um exemplar da Revista Tempo à Equipa do Museu.