No passado dia 9 de fevereiro, os alunos do 7º ano da EPD assistiram à sessão “Um olhar sobre a fotografia”, atividade dinamizada pela professora Otília Paula Silva, uma das coautoras de Olhares que falam, livro de fotografia inspirado em Timor-Leste. Esta iniciativa, promovida no âmbito de um projeto sobre os Direitos Humanos, desenvolvido em parceria pelas turmas do 7.º ano, integra o concurso de fotografia “Um Olhar sobre os Direitos Humanos”, atividade que pretende despertar nos alunos um olhar crítico e artístico sobre os direitos humanos. Nesta sessão, os alunos não só aprenderam alguns aspetos relacionados com a história da arte de fotografar mas também algumas técnicas básicas de fotografia e de edição.
“Um cientista (…) não é um mero técnico: é também uma criança que confronta os fenómenos naturais que o impressionam como faziam os contos de fadas.” Marie Curie, Prémio Nobel da Física (1903) e Prémio Nobel da Química (1911) No âmbito da comemoração do Dia Internacional das Mulheres e das Meninas na Ciência, realizou-se uma palestra, no dia 11 de fevereiro, pelas 10h00, no auditório da EPD, dirigida aos alunos do 3º CEB e do Ensino Secundário. Instituída pela Assembleia das Nações Unidas, em 2015, relembra o contributo feminino, ativo e persistente, na Ciência e na Educação, contra barreiras e estigmas que, felizmente, se vão desvanecendo, pois “recusar à mulher a igualdade de direitos em virtude do sexo é denegar justiça a metade da população (Bertha Lutz, 1894-1976). A palestra “Mulheres na Ciência”, integrada no plano de atividades da Biblioteca Escolar, contou com a presença do diretor da CAP, Dr. Acácio de Brito, e com a inestimável participação da professora Alexandrina dos Santos Passos, em representação do SESIM (Sentru Estudu Siénsia Izata no Mataemátika), que explorou a temática da investigação científica, no feminino, em Timor-Leste, e da professora Ana Tavares, do Departamento de Matemática e Ciências Experimentais da EPD, que partilhou a sua experiência no setor privado, na área da Engenharia do Ambiente. Estava ainda prevista uma intervenção pela professora Ana Mafalda Faria, do mesmo departamento, focada no seu percurso na investigação científica, mas foi adiada por motivo de confinamento obrigatório. A BE, cujo papel também inclui a divulgação da ciência, vai ainda dinamizar: animação de leitura, dirigida aos alunos dos 1º CEB e 2º CEB, com base no livro “As Cientistas – 52 mulheres intrépidas que mudaram o mundo”, de Rachel Ignotofsky, e projeção de vídeos referentes à disciplina de Matemática – “Matemática? Muito Fááácil!!!”.
É com as mãos que sentimos, que cumprimentamos, que descobrimos o nosso mundo, o mundo dos outros, outros mundos. Quando estamos tristes é com as mãos que limpamos as lágrimas que descem do nosso rosto. De manhã, quando acordamos ensonados, esfregamos os olhos para espreitar um novo dia. Foi com as mãos que brincámos na nossa infância, foi com as mãos que escrevemos as primeiras letras. É com as mãos que desenhamos, pintamos… É com as mãos que colhemos uma flor para oferecer a quem amamos… Assim surgiu a ideia de conversar com o Senhor Eliseu (artesão timorense), no sentido de saber se ele poderia fazer a minha mão com a sua arte e se me dava autorização para transformar o seu trabalho num outro trabalho. Gentilmente ele acedeu a esta iniciativa, tendo colaborado comigo até então. Comecei então a pintar o que trouxe comigo de Portugal e também o que espero um dia levar de Timor, tendo a certeza que seguramente levarei uma grande riqueza no meu coração. A simplicidade e humildade é uma riqueza que descobri neste povo e neste país, por isso pretendi que a simplicidade transparecesse também no trabalho que realizei. Em abril de 2021 vivi com muita intensidade e angústia o período das cheias, tendo despertado em mim a necessidade de ajudar, de amparar, de cuidar, o que me fez sentir muito bem comigo mesma e com os outros. A Escola Portuguesa de Díli, onde sou professora, teve um papel social muito importante no amparo às famílias e de grande solidariedade na distribuição de refeições. Durante semanas, muitas foram as crianças que vieram à escola: comiam refeições quentes, foram acarinhadas e, no meio do que estavam a viver, havia sempre um sorriso reconfortante. Termino, referindo que, como sou professora e porque considero que a Arte deve ser também um veículo de Paz e Solidariedade, 1000 dlrs (mil dólares) do valor das vendas desta exposição reverteram a favor da Instituição “Congregação das Filhas de Caridade Canossianas”, tendo já sido encaminhada para os cursos profissionais de Três jovens da Instituição Flor Gomes
Hoje, dia 17 de janeiro de 2022, no auditório da Escola Portuguesa de Díli, realizou-se a palestra “A Fotografia com o Mensagem e os Direitos Humanos” dinamizada pelo representante do CAMSTL (Centro Audiovisual Max Stahl, Timor-Leste), CLÁUDIO SAVAGET, que apresentou um conjunto de documentários sobre os acontecimentos que conduziram ao Massacre de Santa Cruz e os relacionou com a importância da imagem na defesa de diferentes DIREITOS HUMANOS em Timor-Leste. Esta atividade insere-se no Projeto das Turmas A e B do décimo ano intitulado “A FOTOGRAFIA COMO MENSAGEM”. Foram sugeridas aos alunos algumas linhas de trabalho: estudar os direitos humanos; selecionar, fundamentadamente, um dos artigos dos direitos humanos; fotografar situações que se relacionem com o artigo selecionado e apresentar esse trabalho à comunidade. Para além das duas turmas já mencionadas, estiveram também presentes os alunos do 8º B. Agradecemos a presença e o contributo do CAMSTL na pessoa do senhor Cláudio Savaget pelos documentários e pelas sugestões apresentadas. Os Alunos e os Professores das turmas A e B do décimo ano.
Um dos temas trabalhados no 2.º ano de escolaridade, na disciplina de Estudo do Meio, relaciona-se com a “Saúde do Corpo”. Com o apoio da enfermeira Irís Vega, que tem vindo a colaborar com a EPD, a turma do 2.º C teve oportunidade de desenvolver os seus conhecimentos, de uma forma lúdica e prática, sobretudo quanto às modificações do corpo: crescimento, dentição e hábitos importantes de higiene.O nosso agradecimento pela disponibilidade e dedicação da enfermeira Íris aos mais novos.