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Articulação entre ciclos Numa dinâmica de articulação entre diferentes níveis de ensino, o Grupo H da Educação Pré-escolar, da titular Filomena Dias e o 1º ano da turma E do 1º ciclo, da titular Tânia Almeida, desenvolveram diversas atividades no âmbito das ciências experimentais. Durante vários dias a sala do grupo H e a sala do 1º E funcionaram como laboratórios e as crianças participaram ativamente em diferentes experiências. No decorrer das atividades as crianças tiveram a oportunidade de vivenciar experiências como “O vulcão em erupção”, “O ovo borracha”; “Explosão de cores”, “Experiências sensoriais com materiais” e “Experiências sensoriais com diferentes alimentos”. As atividades de ciências experimentais promovidas estimularam a curiosidade natural das crianças, permitiram o desenvolvimento de competências científicas, possibilitando às crianças explorar o meio que as rodeia, desenvolver relações de interação, articulando com os seus pares os seus saberes. Esta iniciativa entre ciclos visou ainda promover e facilitar a transição das crianças da Educação Pré-escolar para o 1º Ciclo.
O Dia Mundial da Língua Portuguesa foi comemorado na Escola Portuguesa de Díli com um conjunto de iniciativas que envolveram vários participantes. Uma dessas iniciativas foi a conferência/debate que decorreu no Auditório 13 de março e que teve como base o tema a 12ª publicação da revista Tempo – a CPLP. Na sua intervenção, que captou a atenção dos nossos alunos, o Embaixador Loro Horta assinalou o papel da CPLP e reforçou a importância da língua portuguesa e de Portugal para Timor-Leste. Mais tarde, já com a presença da Embaixadora de Portugal em Díli, Dra. Manuela Bairos, houve uma breve sessão de declamação de poemas e foram entregues os prémios alusivos ao concurso “Ruy Cinatti nasceu a 8 de março”, destinado aos alunos do 3º ciclo e do Ensino Secundário. Foi ainda possível ouvir um pequeno excerto do podcast “Especial Dia Mundial da Língua Portuguesa: uma viagem pelo nosso idioma”, com a participação dos alunos Philippe Sam e Maria Lúcia Guterres, bem como a participação da EPD na iniciativa promovida pelo Plano Nacional da Artes, com o poema “As mãos” de Manuel Alegre. A Escola Portuguesa de Díli participou também numa iniciativa da UNTL- Centro de Língua Portuguesa, com a publicação de um texto em brochura, da autoria da professora Helena Barrinha. Numa iniciativa do MNEC, a convite da Senhora Ministra dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação da RDTL, a EPD marcou também a sua presença com a atuação do coro e da Banda e com a declamação de um poema pela aluna Yeryeong Kim. A rádio Escola da EPD também se juntou às comemorações do Dia Mundial da Língua Portuguesa com uma edição especial dedicada exclusivamente à lusofonia. Obrigada a todos pela participação e empenho nas diferentes iniciativas!
A EPD participou no desafio lançado pelo Plano Nacional das Artes com a gravação do poema “As mãos”, de Manuel Alegre, que foi publicado no dia 5 de maio. Esta participação mereceu vários elogios, entre os quais o da Subcomissária do PNA: “…emocionei-me com a força das palavras, a beleza do ato, a união dos jovens com o poema, que transparece no modo convicto e maduro com que o declamam. PARABÉNS A TODOS! …” Sara Brigthenti
O projeto realizado pelo Grupo H (Filomena Dias) da EPD foi desenvolvido nas 3 Áreas das Orientações Curriculares da Educação Pré-Escolar: Área da Formação Pessoal e Social, Área da Expressão e Comunicação e Área do Conhecimento do Mundo. O projeto tem como principal objetivo sensibilizar as crianças para o respeito pelos seres vivos e pelo meio ambiente do nosso planeta Terra, através da construção de um animal, da espécie dos lagartos, que faz parte das vivências das crianças do grupo. No decorrer deste projeto foram realizadas inúmeras atividades e realizados vídeos com imagens da construção do tokê e de uma história inventada e ilustrada pelas crianças do grupo H.
No âmbito do concurso infantojuvenil ”Era uma vez …O Meu Mar”, temos orgulho em informar que, na categoria de conto, foi atribuída uma menção honrosa aos alunos Gonçalo Canatário e Rodrigo Canatário a frequentarem o 6º C, com a participação de “Rei Maquiavel”. Na categoria de ilustração foi atribuída uma menção honrosa à contribuição da aluna Jusuinha Reis, a frequentar o 6ºA. Esta iniciativa foi promovida pela “Somos! – Associação de Comunicação em Língua Portuguesa” (Somos – ACLP), com o objetivo de promover o gosto pela leitura e escrita em língua portuguesa entre os alunos de escolas de países e regiões lusófonos, bem como apelar à criatividade e imaginação na realização de ilustrações dos respetivos contos. Apadrinharam este concurso o conhecido escritor angolano Ondjak e o famoso cartoonista português António Antunes, cabendo-lhes a classificação final dos melhores contos e ilustração em conjunto com o júri da Somos. Parabéns a todos! “O meu Mar” Era uma vez um Rei que se chamava Maquiavel. O Rei Maquiavel era muito ambicioso, egoísta, arrogante e prepotente (achava-se o melhor de todos).O Rei sempre dizia que preferia ser temido do que ser amado.E como o Rei Maquiavel era muito ambicioso e egoísta, queria o Mar só para ele: então ele convocou os seus súbditos, para os informar o que tinha decidido. Ele queria encontrar um tesouro, tesouro esse que era o Segredo do Mar. Ele chamou dois dos melhores guerreiros que ele tinha no reino e o seu primo. Um deles era o Jiko que representava a água. O seu olhar era intimidador e feroz, era alto, forte, dominava bem a espada e a armadura dele era inquebrável. O outro era o Zocho que representava o fogo e a sua respiração era uma arma mortal (ele conseguia segurar a respiração por muito tempo). Era alto, dominava bem a lança e o escudo e o primo do Rei Maquiavel era o Argos. Ele era inteligente, mas era um lutador fraco. Então, o Rei Maquiavel convocou o Jiko, o Zocho e o Argos para encontrarem o tesouro. Quem encontrasse esse tesouro seria o dono do Mar. Assim sendo, os três escolhidos pelo Rei foram em direção a Sul, navegando o Oceano no seu barco chamado Zarpar.Navegaram até que encontraram uma ilha misteriosa que tinha o nome de Ilha da Morte, porque todos que chegassem a essa ilha desapareciam. A ilha tinha um formato estranho e quando se aproximaram, a ilha ficou envolta em nevoeiro e à volta dela havia muitas rochas e era difícil passar pelas mesmas, até que encontraram uma passagem muito estreita e quando chegaram à margem viram que havia uma montanha enorme cujo formato era o de uma caveira. Lá dentro morava uma tartaruga muito sábia que se chamava Uguei, que lhes deu um mapa para um templo subaquático onde ficava o tesouro. Assim, os três seguiram o seu rumo em busca do tesouro.Quando chegaram ao templo, o Deus Poseidon, o Deus do Mar, não gostou e enviou um monstro meio tubarão meio humano de quarenta metros de altura para os impedir de roubar o tesouro. O Jiko e o Zocho combateram esse monstro para defender o Argos.O combate demorou aproximadamente três a quatro horas e o Jiko e o Zocho, apesar de feridos, conseguiram derrotar esse monstro. Quando entraram no templo, o tesouro que procuravam era um colar com o Coração do Mar.Os três, após voltarem ao seu reino, entregaram o colar ao rei.O Rei Maquiavel ficou muito feliz e porque o Mar agora já era dele deu-lhe o nome de O Meu Mar. Gonçalo Canatário – 6ºCRodrigo Canatário – 6ºC